Nesta segunda-feira, 13 de julho de 2015, a Polícia Federal está no município de Mairi, realizando investigações na empresa KBM (antiga Ktech). De acordo com as primeiras informações, os policiais chegaram cedo. 

As viaturas foram estacionadas em frente a prefeitura. Uma das viatura foi para uma escola do distrito de Angico. A Secretaria de Educação encontra-se fechada por causa da presença dos policiais federais.
A empresa KELLS BELARMINO MENDES (KBM) - ME, CNPJ: 02.261.314/0001-73, do município de São Paulo - SP, foi contratada prefeitura de Mairi, com recurso do FUNDEB, no valor global de R$ 2.200.000,00 (dois milhões e duzentos mil reais), tendo como objetivo serviços educacionais de tecnologias da informação técnico – administrativa e pedagógica com capacitação presencial continuada de professores, aquisição e atualização de licenças de direito de uso de sistemas integrados de gestão acadêmica, portal, Software de autoria, treinamento e suporte técnico in loco para a Secretaria Municipal de Educação e Unidades Escolares do município.

Foi deflagrada nesta segunda-feira, dia 13, uma operação da Polícia Federal contra desvios de recursos federais do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). 

A operação Águia de Haia, liderada pela Superintendência da Polícia Federal na Bahia, visa cumprir 96 mandados de busca e apreensão e 4 mandados de prisão preventiva nos estados da Bahia, Minas Gerais e São Paulo, além do Distrito Federal.

Vinte e cinco cidades baianas estão envolvidas no escândalo de desvios de recursos da educação via Fundeb. O rombo desviado supera os R$ 57 milhões. 

Ao todo, 25 cidades foram apontadas com irregularidades na Operação Águia de Haia. São elas: Salvador, Camaçari (no distrito de Guarajuba), São Domingos, Ruy Barbosa, Água Fria, Capela do Alto Alegre, Mairi, Feira de Santana, Buerarema, Ilhéus, Itabuna, Camamu, Una, Ibirapitanga, Camacan, Mirangaba, Uauá, Teixeira de Freitas, Paramirim, Livramento, Cotegipe, Nova Soure, Itapicuru, Cipó e Ribeira do Pombal.

1 Comentários

DEDÉ MAIRI disse…
QUANDO OS FATOS FORAM DIVULGADOS NO FACEBOOK RESOLVI PESQUISAR SOBRE A EMPRESA NO CADASTRO DE CONTRIBUINTES DO ESTADO DE SÃO PAULO, NO SISTEMA SINTEGRA E A IRREGULARIDADE ESTAVA TRANSPARENTE POIS SE TRATAVA DE UMA OFICINA DE COMPUTADORES COM INSCRIÇÃO SUSPENSA NO CADASTRO DE CONTRIBUINTES O QUE AQUI NA BAHIA CONSIDERAMOS COMO EMPRESA INAPTA.

ESPERO QUE AS INVESTIGAÇÕES SE APROFUNDEM E SE DESCUBRA OUTRAS IRREGULARIDADES DUELA A QUIEN DUELA NÃO IMPORTA SE DESTE GESTOR OU DE GESTORES ANTERIORES QUE SE CUMPRA A LEI
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