Nesta quinta-feira, 2 de julho de 2015, a fanfarra FANCEAM do Colégio Estadual Abelardo Moreira, desfilou pelas ruas de Mairi, em comemoração ao Dia da Independência da Bahia. 

Este ano, o tema do desfile na Bahia, foi “Guerreiras da Independência”, em homenagem às mulheres que participaram da luta pela Independência da Bahia e do Brasil, representadas por Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa. 

A FANCEAM

No dia 31 de maio deste ano, a FANCEAM ficou em 1º lugar na classificação, pela categoria musical com evoluções simples (B), da primeira etapa classificatória da X Copa Baiana de Bandas e Fanfarras, na cidade de Senhor do Bonfim.  

Na noite do dia seguinte, a fanfarra desfilou pelas ruas da cidade de Mairi, comemorando esta grande conquista. Na segunda etapa que será realizada em julho deste ano, a FANCEAM estará presente mais uma vez representando Mairi.

Independência da Bahia

Os movimentos de insatisfação com a condição de colônia e reino que o Brasil mantinha ao longo de sua história começaram a ser deflagrados em 1817. Mesmo com a brutal repressão ao movimento de Conjuração dos Alfaiates e com a chamada Revolução de 1817, uma nova onda revolucionária surgia em Portugal, e, em 1821, a revolução constitucionalista chegava ao Brasil. Dela resultou a decisão de incluir deputados brasileiros para representar a colônia nas discussões da futura Carta Constitucional. Foram eleitos no dia 03 de setembro de 1821 quatro baianos: José Lino Coutinho, Cipriano Barata, Domingos Borges de Barros e o padre Francisco Agostinho Gomes.

Ainda assim, as insatisfações com a condição de colônia não sanaram e levaram o príncipe regente D. Pedro a negar obediência à Corte de Lisboa em janeiro de 1822, tornando-se assim ponto de apoio e união para o movimento pela independência. Porém, para controlar e dominar toda a região, o príncipe regente substituiu oficiais brasileiros por portugueses no comando das Armas. Para a Bahia foi designado o brigadeiro Inácio Madeira de Melo. Apontando incorreções no decreto de nomeação do brigadeiro, a Câmara recusou-o, negando-se dar posse ao novo comandante. A partir daí, houve choque entre portugueses e brasileiros. Os soldados lusos tomaram a cidade e praticaram muitos absurdos, como a invasão do Convento da Lapa, ocasião em que assassinaram a madre Joana Angélica, que defendeu a porta da clausura.

Os baianos não aceitaram a perda da cidade, e começou então um período de intensa guerrilha urbana, culminando com um grande cerco a Salvador, no dia 02 de julho, data em que se comemora a Independência da Bahia.

Da redação do Blog Agmar Rios


















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