Dois dias após sua companheira ter sido decapitada e de ter confessado o crime aos pais dela, o comerciante Renato Guilherme da Silva, de 24 anos, foi preso na noite do último sábado (21) por policiais do 9º Batalhão da Polícia Militar. 

A motivação do homicídio que vitimou Patrícia Pereira da Silva, de 20 anos, foi uma conversa de WhatsApp vista por Renato, em que a jovem falava com seu suposto amante e compartilhava fotos de relações sexuais. Renato foi encontrado na avenida Sérgio Loreto, mesma via em que aconteceu o crime, no centro do município de Angelim, Agreste de Pernambuco. 

Segundo os policiais, ele não reagiu à prisão, efetuada por três PMs, e foi levado para a delegacia onde será encaminhado, após procedimentos burocráticos, à cadeia pública. O crime aconteceu após a volta de um show na madrugada da última quinta-feira (19), quando Renato e Patrícia teriam discutido na casa em que moravam, na avenida Sérgio Loreto, e depois dele ver uma conversa e imagens dela com outro rapaz no celular da jovem. Renato relatou à polícia que o motivo do crime teria sido "passional”, quando teria perdido o controle, esfaqueado e decapitado Patrícia no quintal da residência. Após revelar aos pais da garota o homicídio, o suspeito teria fugido de moto e se escondido na zona rural de Angelim. 

O crime aconteceu 19 dias depois de sancionada a lei que inclui o termo “crime passional” como feminicídio (assassinato de mulher por razões de gênero). O feminicídio passou a ser classificado como crime hediondo e está incluso como tipo de homicídio qualificado.

Fonte: Folha do Pernambuco

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